Na entrada de veículos deve-se tomar um cuidado especial uma vez que é um acesso de alta vulnerabilidade nos prédios. O controle remoto deve ser anti-clonagem e com sistema de identificação pela portaria, além de possuir acionamento de pânico em sua botoeira a fim de informar o porteiro qualquer situação emergencial.
Para tanto faz-se necessário que tais equipamentos estejam ligados e em perfeito funcionamento a fim de não ser surpreendido por ações delituosas deste estilo. Os gestores dos condomínios devem estar atentos para que a manutenção dos equipamentos não tenham falha, quer seja a preventiva ou mesmo a corretiva, tudo para que funcionem corretamente e de forma que não causem surpresas no momento de necessidade e urgência.
Acrescido a isto, deve-se ter uma seleção e recrutamento eficiente no que diz respeito aos funcionários do condomínio aliado a obrigatoriedade em treiná-los. Muitos síndicos acham desnecessário gastar-se com cursos específicos, buscando-se uma especialização. Ledo engano, pois onde existem pessoas prestando serviços para outras, a única forma de se modificar comportamentos distorcidos é através de um bom treinamento, que deixa de ser um gasto para ser um excelente investimento, visto que o retorno vem através de uma maior qualidade na mão-de-obra de portaria, acarretando com isto um nível satisfatório de Segurança para todos condôminos.
Agindo-se preventivamente é que se poderá minimizar esses risco e dificultar o acesso daqueles que querem se aproveitar dessas vulnerabilidades e nos fazer vítimas de suas artimanhas.
(*) JOSÉ ELIAS DE GODOY é especialista de Segurança em Condomínios e autor dos livros “Manual de Segurança em Condomínios’’ e “Técnicas de Segurança em Condomínios”.Fale com ele pelo e-mail elias@suat.com.br